sábado, 8 de setembro de 2012

NA PALMA DA MÃO




Apanhe a linha na palma da minha mão
Ouça como bate em letras o meu coração,
Afogue  a sua frieza e solidão
como um pedaço de gelo no uísque molhado com pão

Pegue na palma dos meus sonhos ...
Vela nocturna insónia,
Duvido folhas amassadas
um dom da ternura e luz

Esta poesia que grita,
Tão controversa em si,
Revestida de matizes fortes,
Desafiei essa vida, enfrentando a desvairada morte,
E não são apenas palavras,
Não são flutuantes desejos,
São de firme propósito,
São do peito ensejo.

Não são feitas dessa vontade,
Tão humana vontade de gente,
É ela viva,
Tão viva quanto a realidade existente.
E eu não desafio suas linhas,
Não ouso questionar sua razão,
Mas como posso se sai ela de mim então?

Nada sei,
De palavras pouco entendo,
Não questionaria o que toma vida a seu contento.
E se esse peito fala,
Não existem para a mente palavras,
Poesia é feita de emoção,
Do tipo que liberta a alma,
Cega os olhos,
Mas é legível ao coração.

E, como se fosse tempo para completar
termos de nosso encontro não é pedido,
Pegue a palma - a minha ... Para viver!
Para o invisível - para passar


Escrito por, ARMANDO JORGE SILVA MARQUES

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