terça-feira, 29 de outubro de 2019

FONTAINHAS




Desde que nasci mesmo sem querer
No coração contigo vivi
Ainda neste momento fiquei sem saber
O que todo este tempo por ti senti

Era a minha mãe que ai nasceu
Cresceu com toda a familia e irmãos
Meu pai tambem por ali a conheceu
Dando assim a uma grande união

Nascendo seis dessa comunhão
Que pelas fontainhas tambem brincaram
Minha avó materna a conheci então
Tia Micas e Zulmira que tambem moravam

Há! Grande festa do S. João, noitada
Carroceis, pistas de automoveis, choque
Farturas e muita sardinha assada
Fogo de artificio era o mote.







Escrito por; ARMANDO JORGE SILVA MARQUES


segunda-feira, 28 de outubro de 2019

RUA





Ao som de uma musica suave

Tocada na radio RFM
Minhas ideias fluem sem maldade
Nesta vida corrida sem M

Vou vendo tudo que me rodeia
Ate quem passa na rua
Pessoas de idade que nela passeia
Caminhando como se fosse sua

Descuidadamente ate se atropelando
Sem se preocupar com o restante
Por cada metro se mudando
Nesta rua constante

Vejo tambem gente se juntando
Conversando se ligar ao perigo
Se vao amontoando
Mas, mesmo assim nao ligo


Escrito por; ARMANDO JORGE SILVA MARQUES

terça-feira, 1 de outubro de 2019

ÁRVORE DA FORCA

















No jardim da forca, estava lá sentado
Mesmo em frente ao palácio da justiça
Logo começaram passado um bocado
A juntar-se pombos, pardais e uma preguiça

Perguntavam entre si em alto murmúrio
Que estaria eu, ali a fazer tão cedo
Não me conheciam e julgavam-me mudo
Porque estava em silêncio que metia medo

Estava ali já fazia muito tempo
Não era normal sendo a primeira vez
Olhando fixamente para o vento
Que deslizava na árvore com rigidez

Ela é muito famosa
Nesta cidade e da justiça
Está no Porto toda esplendorosa
No templo que ninguém a cobiça


Escrito por; ARMANDO JORGE SILVA MARQUES

OUTONO










Dia 23 de Setembro não importa o ano
Com pouco sol e muito encoberto
Manhã nove horas e 21 para ser exacto
Entrou o Outono no tempo certo

Olhando para o movimento das árvores
Verifico que toda a sua folhagem
Vão esvoaçando pelos ares
Também correndo no rio para a margem

Fico vislumbrado com tanto fervor
No movimento das cores com o vento
Dando a minha visão uma cor
Que me transporta no tempo

Para lugares longínquos que vivi
Outono, outono verde, castanho e branco
O quanto contigo sofri
Ate na esperança escrita tive encanto




Escrito por;ARMANDO JORGE SILVA MARQUES