TROMPETE

 

Está um calor infernal

Neste dia de anos, sessenta e sete

Terça-feira sinto me mal

Ouvindo ao longe o som de um trompete

 

Fixo bem longe o meu olhar

Sentindo a melodia tocar

Fechando os olhos e sonhar

Bem longe o meu lembrar

 

No meu sonho anjos

Dançando e a brincar

Com sorrisos de arcanjos

Lentamente a esvoaçar

 

Ao som do trompete

Uma melodia celestial

Neste dia sessenta e sete

Ficando memorial

 

 

Escrito por; ARMANDO JORGE SILVA MARQUES

 

 

 

 

PONTO

Tive uma visão!

Não de olhos fechados

Que deixou-me cheio de emoção

Na distancia por eles encontrados

Fiquei vislumbrado

Pelo ponto por eles mostrado

No momento tambem encontrado

E no cruzamento quase fechado

Por mais que fixava

O ponto sentia o mais perto

Meu corpo lentamente se excitava

E meu ser ficava reto

Foi naquele momento certo

Que suas pernas cruzava e abria

Deixando o ponto imaginado todo aberto

Para que minha mente sonharia

Escrito por; ARMANDO JORGE SILVA MARQUES

CONCORRÊNCIA

Ali estava sem pensar em nada

Olhando para um monte

Ao mesmo tempo contemplava

Para todo o horizonte

Vendo um bando de aves a esvoaçar

Por cima de um manto de agua

Tentando então encontrar

Alimento, caçando sem magua

Para as suas crias criar

Pela a agonia e sem excesso

Do alimento arranjar

No pouco que há no universo

Fez com que fica-se a pensar

No desenvolvimento da vida

Aves, animais e humanos a matar

Nesta concorrência consentida

Escrito por; ARMANDO JORGE SILVA MARQUES