sábado, 11 de dezembro de 2010

numa manhã de nevoeiro

terça-feira, 1 de junho de 2010

ESTRELA CADENTE






Quem sou afinal..! 

Um planeta perdido, no espaço da vida ! 
matéria disforme, comida pelo tempo ! 
planeta sem luz de outros pendentes ! 
procurando então nas cinzas dispersas, 
fugaz esperança de uma brasa escondida. 

 Que quero afinal..! 

A esperança lactente de que um dia, 
o futuro iminente me rasgue as entranhas, 
penetrando em mim e me aqueça outra vez,
 numa paixão que iluda meu ser, 
trazendo até mim a chama escaldante,
 de luz e de vida,
 agora distante!

 Que procuro afinal..! 

O retorno da 0rbita, que outrora foi minha,
 lembrando tambem os dois sois fugidios, 
que em alegria constante de mim geraram, 
num sol imperfeito coberto de sombras, 
etilizando no tempo de modo cruel, 
esquecer esta dor no amargo fel.

 Que sonho afinal..! 

O milagre impossível ! 
 mas, que vejo !
 De repente cegando-me os olhos, 
envolve-se em mim, e em si, 
 me acolhe com falsas palavras, 
 me diz que é AMOR.
 E.. Lá longe, 
num ponte distante outra vez se aproxima, 
com brilho constante. 

 Viverei afinal..!

 Na paz do amor !
 reviverei outra vez ! 
Triste ilusão me fere e reprova, 
escondendo em mim as mágoas passadas, 
acolhendo-me em ti, 
estrela que és nova dou-te de mim , 
o alimento vital reduzo-me a pó, num choque brutal. 

 O que recebi afinal..! 

Efêmeras caricias de luz e calor!
 falsas promessas agora distantes,
 riquezas não mutantes, felicidade enganosa, por dinheiro vendida ! 
Realidade triste, agora presente estrela nova..
.Agora es cadente.

 Que ficou afinal..! 

Recordar com saudade os tempos passados, 
atrair de novo as estrelas cadentes geradas.
 reviver o presente, 
o passado marcado, receber novamente o sol encoberto,

 NÃO, ISSO NÃO É VIVER, É MORRER !! 
VIVER ! sim, para o futuro, e tudo esquecer

Escrito por;  ARMANDO JORGE SILVA MARQUES

sexta-feira, 21 de maio de 2010

RAIO DE VIDA

















Altos costumes na vida se adquirem,!
exemplos; Levantar cedo, trabalhar,até escrever,
tambem ler jornais,como passear no jardim
que raio de costume, eu devia ter para mim!
Não sei fazer de outra forma, só escrever tudo em prosa
o que se passa,há minha volta,até a sombra de uma rosa.
Ao levantar, caneta e papel eu levo
anormal se passa!,, logo escrevo
Temas quantos sem medo,
~
Da vida, do dia a dia,ou no momento.
Sobre o amor escrevo, tambem do sofrimento
Mas com muito calor, todos de sentimento.
Há!! Já me esquecia, velho costume tenho
gravar tudo na memória,pequena simples história
Flagrantes tambem tenho, até de escória
Droga, amor, sofrimento e pobreza
intriga,solidão e beleza
de tudo escrevo, são temas com certeza
Por acaso não é, que sou solitário
caranguejo, meu signo diário
anos vão, no grande amor que vivi,
quantas, quantas rimas para ela escrevi,
e, continuo a escrever, deste meu sentimento,
tristemente sofro, sua ausência neste momento.
Falar de mim, é muito esquisito,
alto não sou, médio talvez, não pequenito,
louro, nos cabelos, azuis olhos pequenos,
raça madura, na vida passada, tudo mais ou menos,
profissões, muitas tive, mecânico, electricista e serralheiro
trolha, escriturário, patrão mandatário, já fui carpinteiro.
Guarda, locutor de rádio, até presidente,
hoje sou escritor de forma delinquente,
da prosa, rima falada das gentes,
não deixando, as pessoas contentes
na prosa, escrevo assuntos pesados que via,
na rima, tudo quanto passava e que sentia.





Escrito por;ARMANDO JORGE SILVA MARQUES