sábado, 15 de setembro de 2012

MEU CORPO


Apraz meu corpo que tem fome do teu
Desejo te com a ancia dos esfomeados
Enche minhas mãos com a carne da luxurir
Entorpece meus sentidos com perfume do desejo
Alimenta me com o teu prazer, enquanto devoras o meu
Vem, entrega te com a honestidade do animal com cio,
Devoremo nos com ternura e selvajaria.

Aquece minha alma de calor
Incendeia meu sangue na fogueira de tua carne
Tenho fome!
A fome encarnada da volupia
A gula do pecado sem culpa
Cavalgando no arquear demoniaco das tuas ancas
Rumo às estancias dos prazeres ansiados.

Tudo se resume a isso. A esse grito!
Esse querer destemperado,
Sem disfarce.
Que crucial, aflige, consome,
Agora, antes que esfrie.
Meu ego, meu ser, meu corpo,
ficara para sempre com fome.


Escrito por, ARMANDO JORGE SILVA MARQUES



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