sábado, 28 de setembro de 2019

FOTO








Estava á beira mar
Com muito trabalho
Na faina a pescar
E fiquei bastante cansado

Ao sentar me logo virei
No grande cais molhado
Foi quando a encontrei
E fui fotografado

Me pediu desculpa
Ao seu geito
Com autorização e sem culpa
Esta mulher já o tinha feito

E assim lá fotografou
Com muita inteligência
Este homem que aqui estou
Com toda a paciência



Escrito por; ARMANDO JORGE SILVA MARQUES

terça-feira, 24 de setembro de 2019

RELAXADO






Sentado uma vez mais descansado
No jardim da Cordoaria
Escutando e observando
O chilrear do melro e da cotovia

Vejo com tempo o que me rodeia
O passarinhar dos turistas, a curiosidade
Dos pombos e a constante busca semeia
Do melro na recolha da sua preciosidade

Duas senhoras, conversando entre si
Crianças brincando no escorrega
Tudo numa sintonia envolvente, Mi
Sensivelmente nesta corrente nega

Que o momento me trouxe para aqui
Com um pequeno raio de sol
Que já muito não senti
No rosto de estar só


Escrito por; ARMANDO JORGE SILVA MARQUES

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

IMPREVISTO







Enquanto esperava alguém me incomodou
Nos ouvidos sussurrava muito baixinho
Nem sequer para mim olhou
E falava com todo o carinho

Com tanto frio local
Que no ar emanava
Tremi. Sentindo-me mal
Era coisa que não contava

Olhei e tornei a olhar sem nada ver
Quase sem me poder tocar
Meu corpo começou a aquecer
Meus poros a se molhar

Pois foi tudo um imprevisto
Passado naquele momento
Lá longe me deu um sorriso
Com todo o agradecimento


Escrito por; ARMANDO JORGE SILVA MARQUES


domingo, 22 de setembro de 2019

MAS






Mas, afinal que faço nesta vida
Se nada me impede ou ajuda
Até o amor eterno foi de fugida
Tornando se completamente muda

Mas, que mal fiz eu a este mundo
Para sustentar ou alimentar
Amores que me ignoram muito perfundo
E vão dizendo muito baixinho me amar

Mas para quê, criar ilusões
Para não revelar as suas necessidades
Publicas ou privadas de emoções
Escondendo realmente todas as realidades

Viver com todos estes Mas
No dia a dia há minha volta
Encobrindo de todos que a vida não tem MAS
Mas, o melhor será andar á solta



Escrito por; ARMANDO JORGE SILVA MARQUES


DOR DE BARRIGA






Descontraído fui numa correria
Quando  nada poderia prever
Com minha barriga vazia
Reclamava o que queria fazer                                                                                            

Sempre sempre revoltada
Parecendo relampejar
De mansinho eu parava
Só para a tentar acalmar

Mesmo assim dava trabalho
De tanto se revoltar
É que nao parava um bocado
Enquanto nao despejar

doía de tanto reclamar
Sempre com vontade de largar
Por isso tive de parar
Libertando a para poder aliviar



Escrito por; ARMANDO JORGE SILVA MARQUES


domingo, 8 de setembro de 2019

VENTO



Leva o vento para a margem
O tempo de quem se esquece
Do ar de quem vai e vem na aragem
E nunca a ele merece

Mal do mundo em que vivem
E da sociedade que passam
Também para nao sentirem
O quanto se desgraçam

Contando historias por onde andam
Contos e sonhos sem real
Na esperança de que se esqueçam
So para nunca pensar mal

Escondem-se na escuridão
Nos entre meios do vento
Esfriando o seu coração
Andando perdidos no tempo


Escrito por; ARMANDO JORGE SILVA MARQUES