sexta-feira, 3 de agosto de 2012

SEREIA DO MONGE




Da água nasci
Para a vida criar
Sempre assim vivi
Para docemente te amar.

Mesmo quando não tinha nascido
Até no seu crescer,
De criança até mulher, já tinha crescido
Dentro do meu viver.

Mergulhando na vida da contradição
Assim foi vivendo atropelada
Sem amor no seu coração
Sendo também mal-amada.

Mas, não acreditava no que poderia acontecer
Tanta, tanta felicidade em seu coração
Como o mar, com sua marés a correr
Na vida cheia de emoção

Após muitos anos, lá se encontrou
Com a alma, gémea de bondade,
Terrivelmente se apaixonou
Porque encontrou a felicidade.

Sereia do Monge, Falagueira do sítio
Nas águas da vida
Seu mergulhar tão bonito
Já por mim refletida.


Escrito por, ARMANDO JORGE SILVA MARQUES

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