terça-feira, 13 de novembro de 2012

RUAS VAZIAS




Nos cantos do outono cinza enrolados e chorando 
Na colcha de folhagem colorida, parece 
Muito diferente do que o sol-aquecido, 
Verão Bebé, embrulhados como um xale, 
Ao pescoço para esconder do frio

Em vez de deslizar pássaros no céu 
Como saltitando de árvore em árvore, 
Silenciosamente, como se as asas não pudessem abrir 
Os esquecidos, apenas discretamente procuram refúgio, 
Porque hoje, mesmo, o sol brilha de forma diferente 


Todos com pressa, pensativos e tristes 
E com a cabeça entalada na coleira, não olham para nada, 
Para ninguém poder ver, apenas a raça à frente aparecer 
Como se fossem escapar de sua sombra fria e com medo, 
Que não teve sucesso, porque a sombra é sempre atrás 

Apenas nas ruas ainda são os mesmos, cinza, sem cor 
Com uma pilha de folhas de outono e entediado de esperar 
Até que eles deixam a multidão, com brilho impaciente como lâmpadas de rua, 
vestida de poeira todos os pensamentos que possam ser 
finalmente sozinho. sem alma ruas vazio

 Cor do outono muito nos revela, 
Ver o que uma bela composição de todas as 
Folhas caídas misturam-se no monte, 
Principalmente o rubi, de cor âmbar, onde 
Nenhum lugar e batidas na parte superior é castanha 
Pisca para nos olhos de ébano 

árvores despidas de sua folhagem plumosa 
Rosto cansado se a renúncia perdem
Roupas, que da primavera ao verão intricada 
Vestindo uma paleta inteira de cores
Agora no limiar de cair em torno dele para criar um monte colorido 

Estão correndo uns contra os outros, perseguindo os remanescentes 
 Pegando num monte de roupa,  dançando entre as folhas caídas das árvores,
tentando pular, como se quisessem um raio de sol 
Que atravessavam entre os ramos desfolhados.


Escrito por, ARMANDO JORGE SILVA MARQUES


Sem comentários:

Enviar um comentário