domingo, 18 de novembro de 2012

ÁS VEZES




Às vezes não sei o que fazer
Se parar o tempo,  ou a contagem decrescente
Será que valerá a espera da minha vida!
Ou a memória do amor que permanece.

Às vezes não sei o que fazer
Esquecer qualquer dano causado,
E poder estar diante de Deus
De almas caídas, perdido?

Às vezes, não sei o que pensar,
Perfura a loucura na minha cabeça
Que do Passado podem ter permanecido
Mas, agora estou completamente novo.

Às vezes, sinto falta quando estou a dormir
Depois os pensamentos estão pulando de alegria
Pessoas queridas, pessoas feridas ou já desaparecidas
Ás vezes tenho os olhos tristes e a chorar.

Bem gostaria de (ser capaz de) esquecer o tempo
Para um suspiro, por um momento,
Descanso após tanta corrida.
E ir para onde meu coração empurra.

Eu gostaria de encontrar minhas pegadas,
Onde está a minha vida, onde eu pertenço.
Eu mantenho o meu ouro passado
No calor do meu jardim secreto.

Eu gostaria de diminuir, para me sentar,
Encontrado nos recessos da memória
Vozes daqueles que me ensinaram
Que não existem sonhos proibidos.


Escrito por, ARMANDO JORGE SILVA MARQUES


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