Se eu tivesse que descrever para vocês a minha alma,
Eu diria que é como o orvalho da manhã,
- límpida e transparente,
-Ou como um rio correndo para o mar.
Se você quiser ver a minha alma,
Terá que ser como uma borboleta multicolorida,
De asas com cores tão delicadas,
Que quando você tocá-las, não mais
Perderá o sentido da vida.
Se você quer saber da minha alma,
Está num córrego da montanha,
com um fundo rochoso
Correndo lentamente em fluxo,
Para que você não fique no desconhecido.
Você não vai me reconhecer, ou não entende,
Porque nunca quis saber, que leis regem a mim.
Olhe profundamente em meus olhos,
Até que se afogue na imensidão da sua cor
Olhe para meu rosto e verá o mundo.
Destes olhos que se fixaram
No sentido da vida
Porque minha alma é uma casa
Onde nela você já mora.
Escrito por, ARMANDO JORGE SILVA MARQUES
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