No jardim da forca, estava lá sentado
Mesmo em frente ao palácio da justiça
Logo começaram passado um bocado
A juntar-se pombos, pardais e uma preguiça
Perguntavam entre si em alto murmúrio
Que estaria eu, ali a fazer tão cedo
Não me conheciam e julgavam-me mudo
Porque estava em silêncio que metia medo
Estava ali já fazia muito tempo
Não era normal sendo a primeira vez
Olhando fixamente para o vento
Que deslizava na árvore com rigidez
Ela é muito famosa
Nesta cidade e da justiça
Está no Porto toda esplendorosa
No templo que ninguém a cobiça
Escrito por; ARMANDO JORGE SILVA MARQUES
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