Senhora,
buscai em meu corpo, teu desejo louco
Porque
sou homem, não sou santo, por isso, a ti abro meu manto,
Se,
beberes na bruma da manhã, desse prazer que não é pouco
Deitarei
meu corpo, em teu leito, causando-te espanto.
Em
desalento, mesmo distante do legado em jeito,
Faça
de meu corpo a sua moradia como febre em estadia,
Lânguida
minha pele, com delírios, me deito,
E
de belo agrado, aninho-te, em meu pulsante peito
Serei
teu pecado, não sejas mulher ternura,
Na
cama, tuas vontades recebo, como melhor criatura
Pecai,
bastante, por prazer não perdes a candura
Enquanto
todo seu tempo dura
Faça
da carne a musica como escultura, moldar
Do
poema, um rio, solto em direção ao revolto mar,
Solte
o leme da escuna, naufrague nas ondas desse lindo namorar
E
descarregue todo o seu Amor, com fluidos do seu suar.
Escrito
por; ARMANDO JORGE SILVA MARQUES
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