Estava
deitado em um banco de jardim na parte de manhã,
Descansava,
porque tinha feito uma longa caminhada
E
olhava para tudo quando havia por lá
Meu
pensamento pelo céu divagava
Foi
quando um anjo voou no céu!
Dei
um salto do banco! E com o olhar o segui,
Mas,
a imensidão do universo se cobriu com um véu,
Branco e azul e não mais o vi.
Foi
ai que por alguns momentos adormeci
Pensando
que ele estaria agachado em algum lugar,
Porque
seus movimentos bem perto senti,
Esperando
até eu acordar
Levantei-me,
continuei a caminhar
Foi
quando achei uma pena branca a flutuar!
Uma
pena branca, que ele perdeu no seu voar,
Peguei
nela, em silêncio fiquei a pensar!
Que
pretenderá agora que encontrou-me!
Porque,
demorou tanto tempo a chegar!
Porquê!
Que no passado abandonou-me!
De
que quererá falar?
Cheguei
a casa e graciosamente angelicalmente,
Comecei
na cozinha a fazer café
Ele
pegou em sua caneta quente
Escrevendo
mensagens sobre a mesa, de FÈ
Durante
o café, começou a conversa nesse momento
Muito
devagar, para Eu o entender.
-Uma vez mais, irei estar contigo
aqui por um tempo.
Estou com a esperança de que
amanhã, vou estar longe
Certamente em tantos lugares mas,
serão só lugares.
-Ainda assim parece que está
perseguindo algum monge!
Ele tem que ser realmente
ajudado, por causa dos maus olhares.
-Você é um convidado em mim, muito especial
É convidado aqui de novo, nesta
minha área.
Estando comigo, ajudará a
resolver algum mal,
Das Almas encruzilhadas, com
coisa séria.
E que não me deixam á solta
Estou a ficar cansado, pelos séculos que já
vivi.
Pare por um tempo, tente olhar
em volta
O suficiente para não voltar para
mais aqui.
Escrito por: ARMANDO
JORGE SILVA MARQUES