domingo, 13 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
ESTRELA CADENTE
Um planeta perdido, no espaço da vida !
matéria disforme, comida pelo tempo !
planeta sem luz de outros pendentes !
procurando então nas cinzas dispersas,
fugaz esperança de uma brasa escondida.
Que quero afinal..!
A esperança lactente de que um dia,
o futuro iminente me rasgue as entranhas,
penetrando em mim e me aqueça outra vez,
numa paixão que iluda meu ser,
trazendo até mim a chama escaldante,
de luz e de vida,
agora distante!
Que procuro afinal..!
O retorno da 0rbita, que outrora foi minha,
lembrando tambem os dois sois fugidios,
que em alegria constante de mim geraram,
num sol imperfeito coberto de sombras,
etilizando no tempo de modo cruel,
esquecer esta dor no amargo fel.
Que sonho afinal..!
O milagre impossível !
mas, que vejo !
De repente cegando-me os olhos,
envolve-se em mim, e em si,
me acolhe
com falsas palavras,
me diz que é AMOR.
E.. Lá longe,
num ponte distante
outra vez se aproxima,
com brilho constante.
Viverei afinal..!
Na paz do amor !
reviverei outra vez !
Triste ilusão me fere e reprova,
escondendo em mim as mágoas passadas,
acolhendo-me em ti,
estrela que és nova
dou-te de mim ,
o alimento vital
reduzo-me a pó, num choque brutal.
O que recebi afinal..!
Efêmeras caricias de luz e calor!
falsas promessas agora distantes,
riquezas não mutantes,
felicidade enganosa, por dinheiro vendida !
Realidade triste, agora presente
estrela nova..
.Agora es cadente.
Que ficou afinal..!
Recordar com saudade os tempos passados,
atrair de novo as estrelas cadentes geradas.
reviver o presente,
o passado marcado,
receber novamente o sol encoberto,
NÃO, ISSO NÃO É VIVER, É MORRER !!
VIVER ! sim, para o futuro, e tudo esquecer
Escrito por; ARMANDO JORGE SILVA MARQUES
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